Publisher's Synopsis
Os Ifaístas, principalmente os Bàbàlàwọ, sabem que o cosmo é dividido em duas metades. A direita está habitada pelas forças do Bem e a parte esquerda está habitada pelas forças Malignas conhecidas como Àjọgùn. As forças malignas possuem uns nove inimigos implacáveis terríveis que são: Íkú Ọníkọ - (morte)Àrún - (doença - a esposa de Íkú)Ọfọ - (perda)Ànífẹ - (separação conjugal - ou má sorte no amor)Ẹgbá - (paralisia)Ẹjọràn - (problemas de várias ordens: confusões-disputas-fofocas etc.)Ẹpẹ - (maldição- pragas), Ìká - (perversidade - crueldades)Ẹwọn - (prisões em vários sentidos, falta da liberdade física - ou qualquer outro tipo de prisão), a qual evolui muito como força sobrenatural, em algumas sociedades contemporâneas.Ẹṣẹ - (todo resto dos males não mencionados), por exemplo, uma dor de estômago é um ataque de Àjọgùn igualmente a lepra, dor de cabeça, gripe, desanimo, aspiração à suicídio, malária, varicela, sarampo, câncer etc. Estas forças manifestadas, no corpo ou na vida comum, como malignas são em total de 200+1, sendo que este "+1" dá origem para que apareçam novos Àjọgùn, tais como HIV, câncer, anemias, leucemia, depressões, deficiências emocionais, indecisões, escolhas erradas, solidão e até novas doenças.Só através de Ifá, os Ẹbọrà conhecidos mais usualmente como Ọrì?à, ou divindades benévolas, que habitam o lado direito, somam 400+1, tal como no outro exemplo, eles abrem espaço que apareçam novas e mais novas divindades "Ọrì?à", a fim de auxiliar correções em auxílios na vida do ser humano contra tais forças Àjọgùn. De tal forma que o cosmo de Ifá/Ọrì?à é muito elástico e, quando algo é ofertado de forma correta, então gera um perfeito equilíbrio entre o ser humano e a natureza.Para os reais Ifaistas o número de animais sacrificados não é muito importante, comparado ao que observamos as chacinas de animais aqui no Brasil, onde tudo isso ocorre de forma desordenada e sem uma definição exata. Quando na nossa realidade temos que ter em mente que quando executamos até um simples Ẹbọ para determinada pessoa que sofra algum mal, como exemplo: No Ifaismo chamamos de "troca" com a presença de um Ọdú e um determinado Ẹbọrà/Ọrì?à, quando ocorre a troca de um animal sacrificado, a fim de fornecer a solução de problema, isto sim que é sensato e irrevogável. Pois tudo é executado sob horas e horas de exaustivas orações e pedido de permissão, até chegar ocorrer a "troca". Pois é corretíssimo, ocorrer uma "troca" para um tipo de doença (Àjọgùn), usando uma oferenda para um determinado Ẹbọrà/Ọrì?à através de um Ọdú-Ifá e, dividido em ambos os lados do cosmo para formar o equilíbrio, sempre se compartilha tudo com o Ọrí-Ẹlẹdá (a força Ọrì?à da consciência ativa na cabeça física da pessoa).