Publisher's Synopsis
O ano era 2005 e uma revista trazia na capa uma menina canadense de lindos olhos azuis. Nao era uma menina comum, mas uma cantora que estava batendo na casa dos 20 milhoes de discos vendidos. Na verdade, um fenomeno de vendas. Ao lado da foto, na capa, a seguinte pergunta: "O que fazer quando os nossos filhos se apaixonam por seus idolos?" Imaginei a resposta tomando uma cerveja numa padaria do bairro do Campo Belo e escrevi, perto dali, o meu primeiro romance. Em meio a grandes obras, e outras tantas porcarias, nao consegui publica-lo atraves de nenhuma editora seria. Felizmente, encontrei este espaco e aqui tento o que muitos ja tentaram antes. Tambem divulgo o espaco onde teimo em nao desistir de compartilhar os meus livros com os leitores: livrosdoedu.com.br. O meu nome e Eduardo Labrichosa, sou servidor publico da Prefeitura Municipal de Sao Paulo e trabalho no Parque Ibirapuera. Alem de Cidade dos Cristais - Onde tudo comecou, ja escrevi, tambem, outros seis romances, sendo eles: Cidade dos Cristais - O outro lado da moeda, Quando caem as folhas de outono, O segredo de Dimitria, Com todo meu amor, O dia que nao terminou e A quem serve o olhar. Antonio, de Antonio Salieri, e Amadeus, de Amadeus Mozart, rivalizam-se como Prost e Senna no podio da vida, e disputam um lugar ao Sol. De preferencia, ao lado de Ramona, a pimenta em forma de gente. Esta historia marca o ritual de passagem da adolescencia para o que quer que seja ser adulto e o faz de um jeito peculiar que o leitor ira curtir, com toda certeza. Imagine que uma grande estrela da musica internacional tivesse vivido um grande amor com um adolescente brasileiro comum e a historia viesse a tona. Como contar isso de uma forma ao mesmo tempo fantasiosa e convincente? Talvez criando uma personagem e dando a ela uma alma latina; tambem emprestando da realidade o leve toque afrancesado que a tornaria o sonho de consumo de quase todos os adolescentes do planeta. Chamei-a de Ramona e sendo Ramona uma heroina quase perfeita, dificil seria nao ceder aos seus encantos - na verdade, uma covardia! Razao pela qual imaginei tambem uma rival a altura. Alguem que a superasse em varios aspectos, mas, sendo a primeira a heroina, a segunda caberia tao somente aceitar a sua sorte coadjuvante. Ao protagonista, contudo, nao bastaria ter uma alma mediana, ja que a historia parecia simplesmente absurda. Seria tambem preciso que ele transgredisse a si mesmo, indo de um extremo ao outro do ponto de equilibrio com relativa inocencia. Idolatria a parte, no que diz respeito a historia a ser contada: esta deveria, sobretudo, ser uma homenagem ao talento daqueles que vivem, muitas vezes, sem suspeitar da sua verdadeira razao de viver."
