Publisher's Synopsis
E se a criança que você foi ainda vivesse aí dentro, não como memória distante ou fotografia amarelada, mas como presença insistente, sussurrando nos momentos mais inesperados? E se o adulto eficiente que você se tornou fosse construído sobre os escombros silenciosos dessa infância, abafando um barulho que, ainda assim, teima em vazar pelas frestas?
Este livro não oferece respostas fáceis nem mapas definitivos. É, antes, um convite a uma viagem sinuosa, quase um romance de formação às avessas, pelos territórios da memória e da identidade. Uma exploração literária das feridas invisíveis que carregamos: a ausência que molda mais que a presença, o amor que veio com condições e nos ensinou a negociar afeto, a criança que foi silenciada para dar lugar ao adulto funcional. A Arte de Crescer Sem Envelhecer é uma meditação sobre como integrar o passado sem ser prisioneiro dele, como sustentar as dores sem sufocar os sonhos, como ser adulto sem trair a criança que fomos. É um chamado para cultivar a poesia mesmo nos dias mais brutos, para encontrar humor na própria condição humana e para abraçar a reconciliação entre a ternura e a lucidez. Se você sente que há uma parte sua que ficou pelo caminho, se busca uma forma de crescer que não signifique perder a capacidade de maravilhamento, ou se simplesmente aprecia uma escrita que valoriza mais as perguntas do que as respostas, talvez encontre nestas páginas não um destino, mas uma bússola quebrada que, ainda assim, aponta para um norte possível. Uma jornada para quem não quer esquecer de onde veio, mas também não deseja permanecer lá.